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domingo, 10 de junho de 2012
domingo, 6 de maio de 2012
É engraçado como eu escuto uma coisa na aula (gravo a entonação e a firmeza da opinião de quem fala) e depois fico repercutindo na mente, montando contraposições, discordâncias e argumentos próprios em debates-monólogos durante semanas!
Quinta-feira, aula de português I.
"o artista é diferente, tem muitas dores, tem que sofrer bastante pra fazer arte"
Tá, então quer dizer que o artista é tipo um super-heroi, que é escolhido por uma aranha radioativa com um veneno mágico?
Já pararam pra ver o fato pré-lapidação artística?
Tirem as minúcias, os detalhes, tirem as palavras preferidas pelo autor, tirem a cor meio subjetiva meio intuitiva. Fica a cena nua, semelhante aos olhos de humanos quaisquer.
Antes da expressão, é meio igual: é um punhado de átomos, movendo, seja no corpo, seja no espaço.
Os sentidos são estimulados quase da mesma forma (não é à toa que somos enquadrados no grupinho dos Homo sapiens sapiens): o que torna único é como eu desabrocho e mostro por aí o que corre no meu interior.
Ter muitas dores? Ter que sofrer bastante?
E o exagero?
E a escolha dos tons, dos fonemas, das linhas?
E a empatia?
E a inspiração?
Eu, hein..
"O hemisfério direito (do cérebro) — o sonhador, o artífice, o artista — sente-se perdido em nosso sistema educacional e pouco aprende. Talvez encontremos, aqui e ali, algumas aulas de arte, de artesanato, algo chamado de "redação criativa" e talvez alguns cursos de música; mas provavelmente não encontraremos cursos de imaginação, de visualização, de aptidões perceptivas ou espaciais, de criatividade como matéria à parte, de intuição, de inventividade. No entanto, estas são aptidões às quais os educadores dão valor; aparentemente, esperam que os alunos desenvolvam sua imaginação, percepção e intuição como conseqüência natural do ensino de matérias verbais e analíticas"
e assim nasce a velha máxima do "ai, eu não tenho talento, eu não tenho dom, não nasci com isso"
simplesmente não há espaço
Lembrou a palestra TED "school kills creativity"
http://www.ted.com/talks/ken_robinson_says_schools_kill_creativity.html
domingo, 4 de março de 2012
sexta-feira, 22 de julho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Hoje precisei procurar uma chave na gaveta do vovô.
Vi um suspensório, um colete e quatro gravatas abafadas pelo mofo.
Achei, então, dentre tantas, uma chavezinha pequena, escrita com uma letrinha miúda e tremida: "chave extra do quarto de Ivna".
De repente, daquele papelzinho amarelado (talvez pelo misto da caligrafia com o vocativo sem artigo, típico dos maranhenses velha-guarda), bateu uma lembrança de todos os bilhetes de aniversário que ele punha sob meu travesseiro, à noitinha, pr'eu acordar com aquele sorrisão conhecido..
Vi um suspensório, um colete e quatro gravatas abafadas pelo mofo.
Achei, então, dentre tantas, uma chavezinha pequena, escrita com uma letrinha miúda e tremida: "chave extra do quarto de Ivna".
De repente, daquele papelzinho amarelado (talvez pelo misto da caligrafia com o vocativo sem artigo, típico dos maranhenses velha-guarda), bateu uma lembrança de todos os bilhetes de aniversário que ele punha sob meu travesseiro, à noitinha, pr'eu acordar com aquele sorrisão conhecido..
sábado, 28 de maio de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Quando uma pessoa aguenta um amor que ficou ruim ou desgastado (tipo por quatorze anos), esperando mudanças com garras de otimismo fincadas no passado, ela aprende a amar. Mas a amar de verdade. Aprende que o amor não é pra ser ingênuo e oco, o amor é construído, bem sólido e silenciosamente. Não que precise de catorze anos, não não. Acho que a gente constrói o amor todo santo dia, de pouquinho em pouquinho, percebendo a rotina que nos faz bem.
E, assim, ela agora repara no cinto combinando com o sapato, na sopa de legumes às quartas-feiras, no banho quente demorado, na gentileza de abrir a porta; no mundo sendo visto pelo óculos de grau dele.
E, assim, ela agora repara no cinto combinando com o sapato, na sopa de legumes às quartas-feiras, no banho quente demorado, na gentileza de abrir a porta; no mundo sendo visto pelo óculos de grau dele.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
presenting loverboy - part 5
"Music is a time machine, it's a camera that makes moments last forever. In an instant you can hear a note or two notes, and it can take you back to whatever memory you associate with that song, what ever you were going through the first time you heard it, or when that song had an impact on your life."
"Music is a time machine, it's a camera that makes moments last forever. In an instant you can hear a note or two notes, and it can take you back to whatever memory you associate with that song, what ever you were going through the first time you heard it, or when that song had an impact on your life."
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