sábado, 16 de abril de 2011

Quando uma pessoa aguenta um amor que ficou ruim ou desgastado (tipo por quatorze anos), esperando mudanças com garras de otimismo fincadas no passado, ela aprende a amar. Mas a amar de verdade. Aprende que o amor não é pra ser ingênuo e oco, o amor é construído, bem sólido e silenciosamente. Não que precise de catorze anos, não não. Acho que a gente constrói o amor todo santo dia, de pouquinho em pouquinho, percebendo a rotina que nos faz bem.


E, assim, ela agora repara no cinto combinando com o sapato, na sopa de legumes às quartas-feiras, no banho quente demorado, na gentileza de abrir a porta; no mundo sendo visto pelo óculos de grau dele.

Um comentário:

  1. É, também acho que o amor verdadeiro seja construído aos poucos, nos detalhes do simples cotidiano. ;p

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